Inversões, quebras e dispersão.

Meu coração, que é veia,

nas sombras da noite,

o sangue bombeia

sem amor ou cadeia.

E o triste fim da tarde

é princípio da inconstância

e à noite vem, rutilância,

poder e dominância.

Modifico, daquilo que sou

faço diferente sempre,

uma mudança constante,

que chamo de expressão.

E tanto mudo que chego,

por ordem daquilo,

a mudar o coração.

Le Vay e Orlando Nunes Amorim
Enviado por Le Vay em 17/08/2012
Reeditado em 02/09/2012
Código do texto: T3835575
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