DÁDIVAS DO SILÊNCIO

Silêncio amigo do novo

Segue, constante vagaroso

Assimilando atento e discreto

Ninguém sabe do mistério

Lógica inescapável do entendimento

Incognoscível, segredosa a palavra

Arma que compõe em massa

Destruindo castelos de nada.

O calado marginal supera

Com absoluta certeza marcada

Diga de novo desatento

Que foges do silêncio

E te direi querendo

Verdades sem o afago

As dádivas do silêncio

Beba mais do amargo:

Saberá do insalubre gosto

Palavras não ditas. Pensamento

Como no vento guiado

Intento, sempre sempre guardado

jonnez
Enviado por jonnez em 28/11/2011
Código do texto: T3361397
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