FINDOS DIAS
***
Venho de estradas de mui atropelos,
Trago no rosto magoas escorridas
Vejo meus pés frios e encarquilhados
No meu proscénio desejos moídos.
Minha bagagem e crua e severa
Feita de agruras e amores profanos
De turvas glórias e gostos encerrados
De frias noites e mui desenganos.
Trago no peito tardias quimeras,
Negras lembrança e um seio a soluçar
Nos dias lúgubres trago a esperança,
Dos findos dias ao eterno chegar.
***
PS. Somente inspiração.
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Venho de estradas de mui atropelos,
Trago no rosto magoas escorridas
Vejo meus pés frios e encarquilhados
No meu proscénio desejos moídos.
Minha bagagem e crua e severa
Feita de agruras e amores profanos
De turvas glórias e gostos encerrados
De frias noites e mui desenganos.
Trago no peito tardias quimeras,
Negras lembrança e um seio a soluçar
Nos dias lúgubres trago a esperança,
Dos findos dias ao eterno chegar.
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PS. Somente inspiração.