EXÍLIO DOS DIAS

Célere, caminha a vida!

Tudo se transforma.

A silhueta ganha nova roupagem!

Em vez de viçoso botão,

É flor, agora voltada para o chão.

Persistem os enlevos do amor.

Mas faltam a magia, a fantasia,

O entusiasmo dos encontros,

E toda aquela alegria.

Em dificuldades lavrada,

A escritura conta história de uma vida,

Anunciando o prenúncio da partida.

Tantos projetos em feérica harmonia!

Tantas primaveras acorrentadas agora

No frio exílio de cada dia.

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Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 18/02/2010
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