CHUVAS DE PRIMAVERA
Estou só
Em meu mundo de solidão
constante
sinto-me vazia.
A noite avança,
O sol se esconde.
E como que querendo
desabafar
as nuvens choram.
É deveras um quadro triste...
Lágrimas de despedida
tespingam no telhado,
E eu, como se quisesse
consolar as nuvens,
encho de tédio a minha vida
tão cheia de mim.
São as últimas chuvas que nos restam
Últimas tais quais as minhas esperanças
De encontrar a felicidade.
Entretanto, depois das chuvas,
A primavera sorrirá.
Trará de volta o odor dos prados
E perfumará as flores silvestres
Só no meu coração
Continuará o inverno.
Eternamente... o inverno.
METAMORFOSE - DA LARVA Á BORBOLETA
(outra fase)