Poesia inspirada na fotografia do poema "Apocalíptica(((mente)))" da poetisa Serpente Angel.


OLHAR NOTURNO

Nas mãos um coração ensanguentado
A pulsar efêmeros sentimentos em
Caminhos que se cruzam num
Infinito pesar de almas
Que se distanciam num
Adeus tirânico!
Prisão de monstros que habitam
Corpo e mente...
Voz e prazer...
Sorriso e lágrima.
No peito vazio emoções dissipadas,
Flores sem pétalas e sem perfume
Em primaveras glaciais!
O frio que vem do norte congela
Meus sentidos,
Que agora já se torna impossível
Tomar o caminho de volta
Seguindo o brilho que já
Não existe em meu
Olhar noturno!



Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 17/01/2010
Reeditado em 18/01/2010
Código do texto: T2035397
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