Caminho Errante

Estalam as folhas secas

Na estrada forrada do outono

Caminhando vou, na certeza

De não chegar à nenhum trono

Bate ferro cintilando metal

Lapidando firmemente

A pedra fundamental

Está o ferreiro descontente

Muito além desses pés

De vento

Que me conduzem através

Do tempo

Deve haver um “algo mais”

Lá onde o humano desbravador

Perdeu o mapa da paz

E esqueceu os segredos do amor

Os raios do sol me aquecem

Mas, não como antes

Logo desaparecem

Como eu; inconstantes!

Caminho por esse caminho sem saber onde vai dar...

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 07/09/2009
Código do texto: T1798058
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