No anzol da minha finitude

Retorço-me, indefeso peixe

Refém do predador, morte

 

Mas no intrincado feixe

De tantas emoções desavisadas...

A pescaria resulta ao fim do dia

Em lorotas entre os amigos espalhadas.

 

Contos de pescaria, nós precisamos

Enquanto nesta vida insossa andamos

Sem destino e sem pudor...

 

Se for preciso, mergulho até o fundo

Me escondo do pescador....

Porque vasto é esse mundo

Como um dia o poeta avisou.

 

Crédito da imagem: https://blog.quisty.com.br/pescaria-noturna-quais-sao-os-peixeis-que-eu-posso-encontrar/