OLHARES CAMBALEANTES

Derramo suor frio, quente,

De todas as temperaturas

Só para falar do trabalho árduo.

Ergo olhares cambaleantes

Trilhando por meio do cerrado

Ou uma nova canção

Que brota a cada dia

Como ninar criança

Numa estação de primavera

De flores desabrochantes!

Sigo meu caminhar

Por onde quer que eu vá,

Mesmo na direção contrária

Ao todo poderoso saber

Que se infiltra na confusão

Da ignorância posta a viver

Numa sociedade desigual,

Quase banal,

Por falta de humanidade!

Assim sendo,

Derramo vontade de mudar/Transformar o mundo

E luto por um ideal/real mais decente

Para todos os habitantes desta terra sem igual...

Goiânia – GO, 2013.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 29/04/2024
Código do texto: T8052601
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