Em síntese sou o ser do não ser, do ser que é, das intuições despropositadas.

O tempo passa tudo acaba, como se não tivesse antes existido, a normalidade é o passamento.

A magnitude do tempo, a beleza do encantamento dos vossos lábios.

Então não pergunte onde eu estou, pois sou o silêncio das madrugadas, o fluído do ar, o hidrogênio das estrelas, sou o brilho do azul perdido no infinito deste universo.

Sou a replicação continuada, buscando a eternidade da vossa essência distante do futuro.

Portanto, sou a somatória mater, encarnada em minha pessoa, como também sou os demais seres que virão, neste presente encantado.

Todavia,sou a vida derretida como energia quântica presa a esse solo, como substrato de tudo que existe.

Com efeito, sou o murmúrio das lágrimas dos rios, soçobrados aos escombros das pontes quebradas, fertilizando a terra prometida.

Deste modo, não tenha medo, pois sou a tempestade das chuvas de verão, a doçura inefável do inverno, a loucura dos vossos sonhos, o vento que leva as nuvens fazarem sombras as almas perdidas na imaginação das recordações.

Sou a vossa genética derretida na poeira do campo, produzindo a generosidade das árvores.

Assim sendo, sou o vai e vem das águas do mar, a sonaridade do oxigênio das interpretações idiossincráticas.

Com efeito, sou grandeza deste instante preso a um passado substanciado em um tempo ausente na construção do futuro.

Então sou o ser negado na afirmação de um ser esquecido, como se o meu olhar pudesse revelar os segredos da massa atômica, produzindo o mimetismo dos seres existentes.

Então, sou a parte dos olhares contemplados na iluminação da ilustração, de tudo que você não conseguiu entender.

Deste modo, sou a dialética da antítese na produção da síntese na negação das construções interpretativas.

Sou a hermenêutica das compreensões na elaboração de exegeses não metafisicadas, pois tudo que de fato desejo ser as intuições despropositadas.

Assim, tão somente o resquício de poeira química, objetivando o momento que jamais poderá ser esquecido.

Em síntese, sou o ser do não ser, do ser que é, das intuições desgovernadas.

Em ingles.

In short, I am the being of non-being, of the being that is, of unreasonable intuitions.

Time passes, everything ends, as if it had not existed before, normality is the passing.

The magnitude of time, the beauty of the enchantment of your lips.

So don't ask where I am, because I am the silence of the early morning, the fluid of the air, the hydrogen of the stars, I am the glow of blue lost in the infinity of this universe.

I am the continued replication, seeking the eternity of your essence far from the future.

Therefore, I am the somata mater, incarnated in my person, as well as the other beings that will come, in this enchanted present.

However, I am molten life as quantum energy trapped in this soil, as the substrate of everything that exists.

In fact, I am the murmur of the tears of the rivers, drowned in the rubble of the broken bridges, fertilizing the promised land.

So, do not be afraid, for I am the storm of summer rains, the ineffable sweetness of winter, the madness of your dreams, the wind that carries the clouds to cast shadows on souls lost in the imagination of memories.

I am your genetics melted into the dust of the field, producing the generosity of the trees.

Therefore, I am the coming and going of the sea waters, the sonar of the oxygen of idiosyncratic interpretations.

In effect, I am the greatness of this moment trapped in a past substantiated in a time absent in the construction of the future.

So I am the being denied in the affirmation of a forgotten being, as if my gaze could reveal the secrets of atomic mass, producing the mimicry of existing beings.

So, I am part of the looks contemplated in the lighting of the illustration, of everything you couldn't understand.

In this way, I am the dialectic of antithesis in the production of synthesis in the negation of interpretative constructions.

I am the hermeneutics of understandings in the elaboration of non-metaphysical exegeses, because all I really want to be are unreasonable intuitions.

Thus, just the remnant of chemical dust, aiming for the moment that can never be forgotten.

In short, I am the being of non-being, of the being that is, of unreasonable intuitions.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/04/2024
Reeditado em 21/04/2024
Código do texto: T8046199
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