Vozes do Correio ( MISERÁVIES )
(Refrão)
No correio dos miseráveis, as vozes ecoam,
Entre cartas rasgadas, histórias se entrelaçam,
Somos os esquecidos, mas ainda temos voz,
No correio dos miseráveis, o mundo é nossa voz.
(Verso 1)
Na rua escura, sob o luar,
Histórias não contadas, a brilhar,
Nossos nomes esquecidos, no vento a soprar,
Mas no correio dos miseráveis, vamos encontrar.
(Refrão)
No correio dos miseráveis, as vozes ecoam,
Entre cartas rasgadas, histórias se entrelaçam,
Somos os esquecidos, mas ainda temos voz,
No correio dos miseráveis, o mundo é nossa voz.
(Verso 2)
Somos os poetas sem papel,
Os músicos sem um cordel,
No coração da cidade, sob o céu,
No correio dos miseráveis, encontramos o céu.
(Ponte)
Nossas cartas são canções,
Nossas lágrimas, oceanos,
No correio dos miseráveis,
Encontramos nossos destinos.
(Refrão)
No correio dos miseráveis, as vozes ecoam,
Entre cartas rasgadas, histórias se entrelaçam,
Somos os esquecidos, mas ainda temos voz,
No correio dos miseráveis, o mundo é nossa voz.
(Verso 3)
Não somos apenas os abandonados,
Somos os resilientes, os apaixonados,
Nas entrelinhas das cartas, somos os letrados,
No correio dos miseráveis, somos os amados.
(Refrão)
No correio dos miseráveis, as vozes ecoam,
Entre cartas rasgadas, histórias se entrelaçam,
Somos os esquecidos, mas ainda temos voz,
No correio dos miseráveis, o mundo é nossa voz.
(Final)
No correio dos miseráveis, nossa esperança é o sol,
Entre os destinos perdidos, encontramos o farol,
Somos os que resistem, os que não se rendem ao mal,
No correio dos miseráveis, nossa história é imortal.