Ephemera danica
Ephemera danica, tão breve e fugaz,
Tuas asas tremem, mas por que voarás?
Em teu curto instante, o que virás a conhecer?
Será que encontras sentido, a cada amanhecer?
Oh, borboleta efêmera, és como um enigma,
Teu ciclo tão curto, que lição nos ensina?
Na efemeridade, buscamos nosso propósito,
Mas será que encontramos, ou é apenas um suposto?
Como tu, buscamos na vida um significado,
Em nossa jornada, às vezes perdidos e errados,
Será que a resposta está nas asas que se desfazem,
Ou nas águas em que nasces, antes que o tempo apague?
Ephemera danica, tua vida é um mistério,
Uma reflexão profunda, um enigma sério,
Na efemeridade do ser, somos todos iguais,
Em busca de respostas, enquanto o tempo se desfaz.