CARRÓSSEIS

Nossas vidas, dias são, à semelhança, de um grande parque de diversões.

Validamos nossos passaportes, e navegamos nas montanhas-russas existenciais!

Os excessos que, se insurgem das hipérboles em, nossa vida, são pragmatismos!

Embarcamos, nas diversas, rodas-gigantes, da vida e, ficamos, girando..., girando...

Às vezes, sem um ideal, e, seguimos girando, nesses carrosséis da vida, à deriva!

O big tower, analisa, opina sobre, esses, diversos elevadores, do nosso cotidiano!

E, nas casas dos espelhos, ficamos de frente, com nosso eu tiramos as máscaras.

 

Ao embarcarmos, no ranger, viramos as páginas e, vemo-nos livres, nessa gaiola.

Pois, parece que criamos asas, e, voamos, e, fazemos voar, nossas inquietações...

Desvencilhamo-nos das ansiedades, e, abrimos portas do nosso set de filmagem,

E dirigimos o carro, da nossa vida, no autopista, desafiamos o código de transito!

Trombadas pouco nos importam, estamos sempre a, achatar nosso pára-choque!

Vamos, nos desamassando, na fila, da solidão humana, camuflando as cicatrizes,

E, à sombra, do chapéu mexicano fazemos balanços necessários, da nossa vida.

 

E quando subimos e descemos dos cavalinhos e giramos lépidos nos carrosséis.

Recordando os filmes, da infância recolocamos pontes, entre nós, e, a felicidade,

Ficamos nesse regozijo adoçando a vida, nessas lembranças, nessas gangorras...

E, visitamos os, stands de tiros, nunca ganhamos o ursinho, entretanto, miramos,

Apertamos o gatilho bingo acertamos o alvo e espantamos as dores, as tristezas...

Apesar disso existem horas em que nossos pés,nos arrastam céleres para salas,

Onde ficam os trens fantasma, e receosos damos de cara, com a Porta de Rodin.

Albérico Silva