Pandemia do século XXI

Vivemos um momento atípico.

A pandemia superlota hospitais.

Falta vaga, oxigênio, vacina.

Falta tudo, falta amor, esperança.

Tem muita gente descrente do vírus.

Em todo o mundo tem muito fuxico.

Esquecemos as lições dos nossos ancestrais.

Enterros de guerra... parece chacina.

Já passa de dois milhões, essa matança.

Falta fôlego... sobra coronavírus.

Tem muita gente trancada em casa,

Outras desfilam na passarela do mundo.

Uns vão pra vala, outros são intubados.

Tem idiota que estimula a aglomeração.

Tem enfermeiro salvando vidas.

Não é hora de bater asas...

Dores e mortes e coma profundo.

A população mundial vive momentos conturbados.

A guerra da cura e da logística entram em ação.

Para muita gente é profecia bíblica.

Tem indivíduo covarde que não se cuida.

A contaminação não se vitimiza.

A cepa se torna cada vez mais letal.

O vírus é cruel, tem fome de morte.

Não há paz, nem encíclica.

O grito agora é de súplica...

Que venha a tão sonhada vacina!

Ela é aguardada como presente de natal.

Precisamos ter fé e muita sorte.