BARBÁRIE E CIVILIZAÇÃO

BARBÁRIE E CIVILIZAÇÃO

Ideia central da evolução racional humana

Do selvagem que caça ao bárbaro lavrador

Até o homem social de convivência urbana

No legítimo esforço para lograr o esplendor

A vantagem da razão traz consigo ambição

Causa de conflitos, dos seus terríveis gritos

Da total negação que encobre a iluminação

No pensar restrito baseado em falsos mitos

No avanço iluminista da narrativa humanista

Arte, ciência e filosofia guiaram a cidadania

Diluída pela forma de se portar negacionista

Optada na ideologia que defende autocracia

Na ignorância humana da barbárie revelada

A pessoa justa considera Já ir se rebelando

Com fascistas dirigentes de cara disfarçada

Que contra a democracia vivem conspirando

Marco Antônio Abreu Florentino

Poema que destaca a atual situação mundial de retrocesso ao estado de barbárie adotado por alguns governantes, particularmente no Brasil, onde o absurdo modo de pensar medieval prevalece nas esferas do poder estatal, como a negação do progresso da ciência, principalmente na questão da vacina contra o Coronavírus, o desmonte da educação, a profunda crise econômica, a teoria terraplanista e da conspiração, o fanático fundamentalismo religioso e a explicita tendência autoritária, neofascista e neonazista adotada por um presidente psicopata, miliciano e terrorista expulso do exército, apoiado por uma caterva de autoridades incompetentes, em que se destacam milicos bananas de pijama e até da ativa, como o da saúde, envergonhando a farda verde oliva do glorioso exército brasileiro, no qual nomes como Marechal Osório e Duque de Caxias são motivos de orgulho, bravura e honradez.

Infelizmente grande parcela da população brasileira, um povo ignorante, subserviente e iletrado, foi responsável por essa situação a qual, a despeito de todas as ações inconstitucionais e criminosas do seu maior mandatário, continuam na passividade covarde e omissa, incluindo as instituições e setores sociais importantes e estratégicos.

https://youtu.be/GR1MkCPf75k

(Podres Poderes - Caetano Veloso)