Na fragilidade de meus eus,
abordo desmandos e poderes.
As vezes, como escrita morta,
vidas perdidas por essa porta.
Cego-me, ah... o fracasso!
Dando à náusea, um passo.

Não construí doenças humanas.
Porém, constituí uma dor urbana.
Nessa existência vil, moribunda
dentre fétidas habitações, palácios.
Tornei do ego alheio, tola sandice.
Da minha tristeza, mero palhaço.

Itaipu, 31/10/20.
Nota: Esse poema é supra ideológico, apenas uma crítica ao "status quo"
dos que se intitulam "Deuses" e agem meramente por interesse próprio.