O mistério do Silêncio

O Silêncio se segue sem ele mesmo.

Ele se dispersa quando o barulho se descobre.

Se esconde em meio ao eco.

Persegue os tempos de paz,

E segue a rotina meditativa.

Prossegue com a poesia do breu.

Ele se afugenta quando há tristeza,

Suspira em momentos de amor,

Mas se fala, perde à si mesmo.

Ele se quer abraçado, sem ruídos,

Mas se quer beijado com amor.

Se deseja rodeado de sábios à refletirem sobre a vida.

E adormece com paz de espírito.

Ao pensar que, da mesma forma que as lágrimas não gritam,

Elas podem se render ao sossego da paixão por refletir.

Requer paciência entender o silêncio.

Requer amor.

Requer silêncio.