Ser é encontrar-se
Genéricas são as características da espécie
nas classificações taxonômicas nada especiais
Genérico, então,
é ter dois olhos, uma boca e um coração
Nada a além, nada demais.
Lindo é conhecer seu próprio chão
A cada passo formar a própria jornada
Fazer papel de si na própria encenação
Ter liberdade pra fluir dentro da própria casa.
A essência que não pode ser negada
De dentro grita em incontrolável pulsação
Na simplicidade do ser a categoria é inata
E traz em si a medida exata de cada transformação
Como a borboleta em sua fase lagarta
Até que em gênero, número e grau mostre sua feição
A despeito de como sua forma se passa
Seu extinto é ter asa
Voar é sua mais intensa inclinação