Peleja

Vem desaguando

uma minha profundidade

sem fim

coisa de acolher

pressas nenhumas ao pensamento

uma desgostança de atropelos

um querer descobrir

em que ondes o amanhã ancorou.

No cais de mim

todo porto é espera.

Sonho marujar-me as crenças.

Tem fazimento?