Próximo... quanto mais, melhor...

A chuva intermitente testava o ócio,
A espera no frio daquela manhã de novembro
Era como campo de batalha com olhos vigilantes.
Não se esperava o inimigo incauto;
Aguardava-se, invés, o branco da paz a chegar.

Eis que aponta entre aplausos um homem de Deus
Pacificador de corações dilacerados.
Ele não traz arma, a exemplo do seu Mestre
Porta a palavra como instrumento da paz.

Sua catequese simples e direta
Versa sobre o que a Palavra de Deus revelou.
Para ser homem de bem o que nos resta
É seguir de perto o Cristo Salvador.

Mas o branco quis fazer-se próximo
Como se quisesse a alma acalentar.
Dois passos mais perto foi chegando
E algumas palavras pôs-se a professar.

Não há discípulo na distância.
Perto de alguns é preciso ficar.
De Deus, do bispo dos outros
A fraternidade não pode faltar.

Por último ficou o povo de Deus
Justamente para nos recordar
Que é de lá que nasceu o chamado
É para lá que devemos voltar.

E assim o sol se abriu.
O céu veio a terra beijar.
Um novo ar adentrou os pulmões
Deus se fez próximo... quanto mais próximo
Só para nos amar.

Dedico aos irmãos formadores das diversas regiões do nosso Brasil que estiveram reunidos em Roma do dia 04 a 16 de novembro para o Curso de Formadores e Reitores de Seminários. Uma verdadeira experiência de comunhão.