Pobre
É o que tem mais dinheiro do que paz
E o que é tão rico da abastança
Porém tudo o que possui não é mais
Que mero objeto de ganância
É o que olha sempre só pra si
Que nem olhos tem para o irmão
É o que nem pode mais sorrir
É o solitário em multidão
É o que comprou tanto prazer
E o que vendeu a alma enfim
Sabe que um dia vai morrer
Antes que viva até o fim
É o rico que nem tem amigos
Que nenhum dinheiro pode obter
É assegurado sem os perigos
Mas vulnerável sem o poder