Ghost-Wrider
As palavras de um poeta insensato,
Onde a vida se reduz em apenas um ato,
Quando a lua e as estrelas são tiradas de cena,
Do brilho dos seus olhos caem uma lágrima pequena.
O prazer de escrever ameniza-lhe a dor,
É como se tudo pudesse ser dito,
As palavras se juntam,
dão um veredicto,
Enquanto o coração em suspiro dá o último clamor.
Esgotado, apegado a tudo que lhe era sagrado,
Olhando para ela esperava uma metamorfose,
Queria escrever para o agrado,
No vazio do abandono lhe é suficiente uma dose.
Junto ao sol ele se foi,
Na escura solidão da noite o peito dói.
No Teatro da vida as cortinas se fecham,
Após o seu fim aplausos ecoam,
Auditório vazio, palavras se acham,
De um poeta esquecido e não respeitado,
Para um povo egoísta que o achavam inadequado:
- Minha pequena história está terminada.