Pelo Avesso

O tempo passou

Na face do teu

Olhar

Passou a carruagem

À meio noite

Conto de fadas.

Lembrei que o mágico

Amor se guarda naquele

Pontinho encantado

Cuja agua gira

A roda metade do arco-Iris

Mandacaru no igapó

A impressão das digitais

Do espelho será a imagem

Do cinturão de sentimento

Homem engolido pelo avesso

Alma nua

Rosário amuleto canibal

Surreal perfume da carne

Ventos uivantes

Voz do medo terror dos

Maias no muro cadafalso.

A Luz que abriu meus olhos

Foi de um anjo sorrindo entre as nuvens

Deixando brotar

De suas mãos dois elos

De flores

Circulo da vida

Cores místicas do existir.

Curumim Amazônico
Enviado por Curumim Amazônico em 21/12/2018
Reeditado em 21/12/2018
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