Pelo Avesso
O tempo passou
Na face do teu
Olhar
Passou a carruagem
À meio noite
Conto de fadas.
Lembrei que o mágico
Amor se guarda naquele
Pontinho encantado
Cuja agua gira
A roda metade do arco-Iris
Mandacaru no igapó
A impressão das digitais
Do espelho será a imagem
Do cinturão de sentimento
Homem engolido pelo avesso
Alma nua
Rosário amuleto canibal
Surreal perfume da carne
Ventos uivantes
Voz do medo terror dos
Maias no muro cadafalso.
A Luz que abriu meus olhos
Foi de um anjo sorrindo entre as nuvens
Deixando brotar
De suas mãos dois elos
De flores
Circulo da vida
Cores místicas do existir.