Tic - tac

O relógio na parede,

ora imóvel, a descansar,

já não marca mais o tempo,

jaz inerte, sem girar...

E no silêncio das horas idas,

só lhe cabe recordar,

do tic - tac compassado,

testemunhando a vida passar.

Seus ponteiro, hoje hirtos,

refletem a lacuna que há,

entre o passado e o agora,

entre o que foi e o que será.

E esse relógio esquecido

cumpre apenas revelar,

a finitude das coisas

e o que nos logra esperar...

Rosiane Maria
Enviado por Rosiane Maria em 24/10/2018
Reeditado em 30/05/2021
Código do texto: T6485300
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