Pensamentos I
O sol transpassa
Meu intestino
Quando dou de olhar o horizonte
E oferendar meu destino
Lembrando de quando menino
O homem chora rios densos
Não por saudades
Mas por ser escravo de seu tempo!
E só ele tem consciência disso
Só ele pode pensar nisso
Não o animal
Que segue o fluxo ultrabiologico
Qual tecido pelo divino
Mas se só eu sei pensar no que vivo
Tenho em meu peito e mãos
A versátil morte ao limbo
Viver é sobretudo
Não sucumbir ao abismo - O não conhecer-se -