Efêmero
A gente quer o que não tem
A gente tem o que já quis
A gente quer pra si o bem
Nem sempre quer o que diz
A gente espera o que nem vem
A gente quer ser feliz
Quebra a cara em desdém
Se levanta e empina o nariz
Morre de amores também
E sabe do mal a raiz
Eu já me projeto pra além
Já reconheço o que fiz
Nem tudo enfim me convém
Eu, todo o trajeto, refiz
Toda utopia de aquém
Tudo o que a "sorte" prediz
Que assim seja, amém!
Hoje tatuo com giz.