Efêmero

A gente quer o que não tem

A gente tem o que já quis

A gente quer pra si o bem

Nem sempre quer o que diz

A gente espera o que nem vem

A gente quer ser feliz

Quebra a cara em desdém

Se levanta e empina o nariz

Morre de amores também

E sabe do mal a raiz

Eu já me projeto pra além

Já reconheço o que fiz

Nem tudo enfim me convém

Eu, todo o trajeto, refiz

Toda utopia de aquém

Tudo o que a "sorte" prediz

Que assim seja, amém!

Hoje tatuo com giz.

Harlen Ribeiro
Enviado por Harlen Ribeiro em 02/08/2018
Código do texto: T6407216
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