ENTORPECE-ME

Mexe em meus cabelos

Afague a pobre cabeça cansada

Deixe-me estar quieto e seguro,

Feche meus olhos, ponha-me em luz,

Que a vida não me vale nada!

Quisera eu cavalgasse o corcel negro

De rédeas e crinas ao vento

na doçura dos olhos fechados,

pudesse sentir

mãos aliviando os pensamentos.

Seria eu neste momento? um pássaro sem medo?

Talvez um anjo cadente

numa noite esmaecida? Não saberia,

Só sei que sentiria, o sonho me entorpecendo

Definitivamente, a felicidade é uma arma da inocência

Vivente nas bolhas do inconsciente,

Para onde eu teria ido, longe do meu eu,

inteiramente de mim, se esquecendo.

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 09/07/2018
Reeditado em 05/04/2024
Código do texto: T6385300
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