Cantada II

(II por se tratar do meu segundo poema com o título mas ambos não se correlacionam muito)

Cantada é uma troca de olhares,

É um imaginar coisas carinhosas,

e algumas coisas bem safadas,

Mas cantada é não forçar;

Cantada é um xaveco,

Com um pedido de um beijo,

Porém pode ser evitado,

Não tem porquê aborrecer,

Respeito para ambos os lados;

Cantada é um persistir encantado,

Continuar cortejando e elogiando,

Porém levando na esportiva,

Só que respeitando o espaço,

Que quem é cantado impôs;

Cantada vem num elogio,

Assediar é forçar limites,

É tratar o outro estupidamente,

Cantada é colocar os dois iguais,

Níveis são só para fetiches;

A forma como faz uma cantada,

O peso em suas palavras e atos,

É a mesma forma de um beijo,

Que pode ser visto por você bem,

Mas pelo outro, uma invasão;

E lembre-se:

Conhecer as terras e as porteiras,

Não lhe dá o direito de sair invadindo,

Sua cantada deve ser uma chave,

Que a pessoa mostra o que deve abrir,

Cantada afinal deve mostra admiração;

(Data: 16 de Janeiro de 2018)

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