RIO

Rio, que espetáculo sua correnteza!

rasgas matas e cerrados.

Sustenta, salva e ajuda criar vidas.

Com águas cristalinas, força e

determinação, desce derrubando

todos tipos de obstáculos.

Arrasta tudo adiante, folhas,

galhos e raízes, animais mórbidos,

corpos humanos sábios e

cansados do cotidiano as suas margens.

Tempos idos nascia calmo, surgia das entranhas rochosas.

Suas cargas:

- materiais: madeira e alimento seguia seu curso...

- imateriais: momentos alegres e momentos tristes iam surgindo...

Saudades alegres daqueles com seus amores sem pedir licença,

roubam sua tranquilidade para o deleite...

Rio, sente saudades melancólicas

daqueles que alimentavam suas famílias.

Outros homens, assoreou seu leito!

inescrupuloso levado pelo progresso.

Saudades tristes daqueles que suas almas

dormem em seu leito, por uma fatalidade,

não teve tempo de dar adeus aos entes queridos.

A Chuva enervada com o progresso

desenfreado, cai torrencialmente!

ajuda romper o assoreamento que lhe maltrata.

A fúria da chuva lhe traz vários benefícios,

Embeleza seu leito, suas margens!

Dar mais vida a flora e fauna!

Vem o progresso cruel destrói seus

irmãos naturais e assorea seu leito.

Rio sua importância é imensurável.

Mata a sede das profundas raízes, do

homem sadio e moribundos.

Em tu habitas e alimentas

milhares seres da terra.

Oh! Gigantesco e majestoso nicho ecológico!

parte fundamental da vida.

Luiz Fabriciano
Enviado por Luiz Fabriciano em 20/01/2018
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