O céu, a rede e as árvores

É contemplando o céu azul

Que eu confesso que errei.

Que me ajoelho diante da verdade de se reconhecer um errante.

E eu vou me aceitando como sou.

É no balanço da rede

Que minha vida vai passando diante dos meus olhos.

E percebo a verdade de cada momento

De viver a vida sem plano B.

É no silêncio das árvores

Que eu vou acalmando meu peito

Vou reaprendendo a respirar

E vou questionando-me se de fato eu sei amar.

Jardim do Rafa
Enviado por Jardim do Rafa em 06/01/2018
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