Você associa o que acontece?
Eu transbordo
Eu transformo
Eu associo
Eu desassocio
Sua forma me colore, do bem mais próximo de alguém
Que ferve como magma e arde como amor
Uma eterna, flor certa, flerta, com a dor
Do justo e vulgar, injusto e coeso, pudor
Que não se sente mais no trono, já que proclamo
O que acontece e desaparece, deste eu tomo, um sulco eu reclamo
Do mais belo e velho acontecimento, destreino, referendo
Sinas das mais tortas e sinópses de hortas
De cabeças mortas, vazio se concentra nas mentes
De altezas tortas, elogio à estas que contém entes
De vossa realeza, que riqueza, da mais nobre pobreza
Que destreza, em retirar o que não é do seu altar
Pegando o que dos outros há, de em algum futuro, estar
Na conta bancária, de um sujeito, que trabalha
Me diga, me convida, me confesse, me preze
O que é que fere sua mente e aumenta a dor do seu pudor
Para que tanta falta de amor neste hotel sem hóspede?
Do que se trata o seu alvoroço neste mundo que se espede?
Para que tantos cérebros murchos? Sem razão e com muita emoção?
Com escândalos esdrúxulos, suspeitos de morfina na veia da taurina
Do que você transborda? Você evolui? Você estuda? Você associa o que acontece no mundo?