Quantas noites

Quantas noites vi clarear

Fiquei de joelhos orando

Pedindo clemência ao Divino

Fiz uma introspecção

Tentando colar o elo partido

Seguir a minha via sacra

Em muitas passagens

A cruz ficará pesada

Tentei abandonar várias vezes

A margem da estrada, cansado

Porém é muitas cenas ela ficará leve

Achei ajuda para carrega-la

Deixando suave as passadas

Era a força de Deus agindo

Ele estava ouvindo as minhas preces

Botando uma divindade humana

Uma deusa em forma de mulher

Para que possamos andar lado a lado

Com o olhar no mesmo horizonte

Trazendo o brilho dos astros até a mim

Renovando os motivos para prosseguir

Adeus eu dei a insônia, no seus braços

Encontrei sussego e no aconchego repouso

Toda a inquietação que agitava o coração

Em um sopro inesperado fechou-se a porta

Ficando ausente aqui dentro o sofrimento

Só se ouve o som dos suspiros dos corpos

Adormecidos, depois de toques e carícias

Em uma mistura do profano e o divino sentir

A química nos atraí, combinação perfeita

Entre amar e possuir, quão bela criatura

O quarto tornou-se o templo sagrado

Do belíssimo e o sagrado sentimento”o amor”

Variações comportamental acontecerão

Vindo pureza a invés de desregramentos

Aspereza não existiam em nossos atos

Passamos a viver em perfeita comunhão

Osvaldo Teles

Osvaldo Teles
Enviado por Osvaldo Teles em 28/08/2017
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