A arte de ser só e feliz

Houve um tempo em que eu olhava pela janela e a nostalgia tomava conta de mim. Lembranças lindas de companhias agradáveis em lugares deslumbrantes...

Convivências que me trouxeram experiências vastas e alegrias intensas.

Houve um tempo em que eu achava que não conseguiria existir sem respirar o mesmo ar que o rodeava, sem o mesmo sol que o bronzeava...

Mas o tempo, esse mesmo tempo, ensinou que as experiências vêm e vão e que podemos seguir em frente, enfrentando novos caminhos... e só. E, mesmo só, sentindo a minha companhia como especial, poder ser feliz e realizada, conseguindo encontrar, em pequenos detalhes, o prazer de estar bem comigo mesma.

Aprender a ser só é uma dádiva. Conseguir se deliciar com o silêncio e poder escolher com quem quer estar, sem ter a obrigação de estar junto por carência.

Estar só e se sentir completa.

Nada como a passagem do tempo para novos aprendizados!