Pontos de Vista.

Com a minha vista enxergo um ponto.

Com o meu ponto de vista julgo o que é esse ponto.

Eu olho para o azul do céu e digo que é azul.

Será que o que enxergo é o mesmo de norte a sul?

Ouço muitas vezes falarem por ai

O que é certo ou errado no decorrente existir.

Falam o que pensam. Pensam no que acreditam.

Julgam as pessoas e as parasitam.

Julgar é, a partir de um preceito,

Supor e concluir que “aquilo” é “daquele” jeito.

É dizer, com base no que vejo,

O que é certo ou errado. Sendo ruim, logo praguejo.

Limitada está a mente do homem

Por pensar que pode afirmar sobre a vida de outrem.

Eu digo que é, mas outro diz que não.

Afinal, para onde ir se não tem um rumo então?

Ai está o segredo. Esse rumo não existe.

Pois o que querem é provar por vaidade que o “meu” olhar subsiste.

Que quem está certo sou “eu”.

E que tudo que sai disso está fadado a cair no breu.

Quer afirmar? Então julgue a si mesmo.

Certo e errado para você, assim já é um bom começo.

Se ocupe com o que você aqui vive

E, se puder, incentive o próximo para que, também, se edifique.

Com a minha vista enxergo um ponto.

Com o meu ponto de vista julgo o que é esse ponto.

Pense mais sobre isso e tente perceber

O que é para o outro pode não ser para você.