Olá!

Oi!

Quanto tempo, não?

Há tanto tempo não nos vemos, não nos falamos, não nos sorrimos.

Há tanto tempo, quando volto do trabalho, não a vejo na janela

Ou à porta de sua casa, acenando-me em sorrisos.

Há também tanto tempo que não volto do trabalho...

São tantas coisas...

Sua janela fechada, minha vida apressada.

É ,amiga, esta vida tem tudo para valer nada.

E valeria, não fosse saber que há pessoas de quem gosto,

que há pessoas que me gostam.

Valeria, não fosse a sensação de felicidade

Que por vezes me envolve.

Ah! a felicidade... Mas o que é mesmo felicidade?

É tanta coisa, e pode ser nada ao mesmo tempo.

Felicidade é poder sentar numa praia deserta,

Olhar o mar profundo, e perceber sua imensidão, sua beleza.

É olhar o céu e admirar-se com o voo das gaivotas,

Iluminadas pela luz do luar

E sentir a profunda beleza dessa cena.

É escrever seu nome na areia, levantar e sair correndo,

Olhar pra trás e ver o vento apaga-lo.

É voltar e escrever novamente, e sorrir de tudo isso.

Felicidade é poder escrever sobre ela

E saber que alguém está lendo.

É poder falar de amor, e saber que alguém está ouvindo.

É poder gostar, e saber que está sendo gostado.

É tanta coisa...

É, acima de tudo, saber que estamos vivos.

Rogemar Santos
Enviado por Rogemar Santos em 02/07/2017
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