A CIDADE (IN) SENSÍVEL
A cidade freneticamente não consegue parar
Também sofre de insônia
O sono é um fenômeno tão distante no horizonte da Urbe
Com isso é atacada de forma estranha
Sob o efeito da esquizofrenia social
E está sujeita ao caos da violência
Que se manifesta no revólver nas mãos do assaltante
Que se encontra sob o efeito das diversas drogas
Que circulam entre ruas e avenidas desertas de atenção
De abraços, de sorrisos, de toques, de olhares, de sentimentos.
A cidade freneticamente não pode parar
Para (re) pensar em quem nela habita.