SONO
Porém, não é nada disso!
Nessa brincadeira de se iludir
vamos construindo castelos de espuma
já que do sal da água não queremos provar.
E o mar da vida
no seu vai e vem rítmico e impertubável...
no seu movimento dentro da quietude,
prossegue pacientemente
num infindo caminho de espera.
Pobre ser miserável e vaidoso
esse humano que não se lembra de acordar!
Rico ser humildemente poderoso
esse humano que dorme!
Beto Torres
20..08..16