Permita-me
Deixe-me viver
Viver a efemeridade
Daquilo que é infinito
Deixe-me livre
Livre dos preceitos
Longe dos pretextos
Deixe-me sentir
Sentir com clareza
Inspirar-me na indolência
Deixe-me ser
Ser a atriz principal
Ou talvez aquele breve poema
Deixe-me transbordar
Transbordar os meus desejos
No auge do arrebatamento
Deixe-me morrer
Morrer de amores,
Permita-me reflorescer...