Permita-me

Deixe-me viver

Viver a efemeridade

Daquilo que é infinito

Deixe-me livre

Livre dos preceitos

Longe dos pretextos

Deixe-me sentir

Sentir com clareza

Inspirar-me na indolência

Deixe-me ser

Ser a atriz principal

Ou talvez aquele breve poema

Deixe-me transbordar

Transbordar os meus desejos

No auge do arrebatamento

Deixe-me morrer

Morrer de amores,

Permita-me reflorescer...

Mariana Franco
Enviado por Mariana Franco em 02/07/2016
Reeditado em 02/07/2016
Código do texto: T5685683
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