MALDITA HERANÇA

Não importa se a vítima esteja na escola, na festa, em casa na igreja, no parque ...

Se sua roupa é curta, longa, justa ou folgada.

Se o batom é vermelho, rosa, lilás... Ou até esteja sem.

Não importa se o cabelo é curto, longo, loiro, preto, ruivo, azul, lilás, Liso crespo ou enrolado.

Se sua pele é negra, branca, parda...

Se a estatura é baixa, alta ou mediana.

Se é magra, gorda ou sarada.

Se é tatuada ou não.

Se sua linguagem é formal ou informal.

A verdade é que o mal contra as mulheres acontece independentemente de cor, credo ou religião e tem passado de geração a geração.

Chorar apenas de nada adiantará, é necessário acabar com essa maldita herança de que a vítima sempre é a culpada pelos erros de verdadeiros monstros, destruidores de esperança.

É preciso acordar! Nossa voz deve ecoar e transpassar as barreiras dessa imensa ignorância.

A sensação de impotência é que é mais triste, de querer fazer algo e não poder, por culpa de uma sociedade que nos acorrenta com seu machismo engessado acompanhado de discursos mascarado e dissimulados.

Mas a luta continuará enquanto tudo isso não mudar.

Juntas somos a maioria e jamais estaremos sozinhas, pois a dor é compartilhada a cada segundo que uma de nós é assediada, tripudiada, desencorajada, maltratada, estuprada ou de qualquer outra forma desrespeitada!

Vilma Neila
Enviado por Vilma Neila em 27/05/2016
Reeditado em 26/06/2017
Código do texto: T5648557
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