Poesia de protesto contra o estupro

A violência que vem do assédio

A tortura que vem do sangue frio

O silêncio que vem vazio

Somos homens, mulheres...

...humanos

Obrigados a viver por baixo de panos

Somos tratados como culpados

Enquanto nossos corpos machucados

Por seres tão desumanos

O nossos sonhos são roubados

E nossa esperança é esfaqueada

O estupro é a violência que silência

São facadas eternas, enquanto pedimos clemência

A sociedade hipócrita prefere a cegueira

Botar os olhos na areia

Onde estão os pseudo-ditos-heróis?

Batinas, microfones, rojões, ordem?

Cadê?

Escondidos por baixo de lençóis

Só sabem ligar os faróis

Quando querem nos colocar no escuro

E calar o que há mais puro

A nossa chance de acreditar

A nossa chance de amar

A nossa chance de imaginar

Tudo que cultivamos

Não vou me calar

Não vamos apagar

Em nome da paz, pedimos luz todos os dias

Para que todos possam sorrir

Sem se ferir

Em nome da paz, sejamos livres

Sofia do Itiberê
Enviado por Sofia do Itiberê em 27/05/2016
Código do texto: T5648507
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