A ESCOLHA

Hoje eu sou aquele que espera um descanso
Nas sombras das ruínas de anseios passados
Portador da bandeira do bem
Num tempo onde é mais fácil ser mal.

Sentindo a angústia escorrer pelos olhos
Num silêncio de total julgamento
Que fechados, os olhos oferecem o vazio da escuridão
E o desânimo diante de uma total impotência.

Num instante, de boca fechada
Estático em minha própria eternidade,
Terei que escolher parar e proteger tudo que vivi
Ou abrir os olhos sem temer e arriscar.

(11/05/2016)
João dos Reis Filho
Enviado por João dos Reis Filho em 11/05/2016
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