tentando a utopia
Sei que penso no irreal, mas meu sonho cria paz.
Acho que faz muito mal cultivar o que é banal
E querer ter sempre mais.
Tento amar quem me odeia e dar sem querer receber.
Minha mão está sempre cheia
De outra mão, que está alheia
Ao que ocorre em meu ser.
Eu não prego a liberdade, por não ser bom pregador.
Não aceito a realidade, mas encaro o que é verdade,
Compreendo e dou amor.
Um amor que é diferente dos desejos sensuais;
Quem o sente, tem na mente:
Ser feliz e nada mais.