As Medalhas

Cada um é cada quem e, cada qual é ninguém

Lutando consigo mesmo por nada que exista,

Provando tão somente que isso tudo está além

Da promessa de um dia, talvez, ser um alguém,

Sem as dúvidas que pairam sob fogo de palha,

Fumaça sempre tem um cheiro de verdade!

Busquei-me em mim mesmo, o “tudo” a esmo,

Sem teto vaguei por lugares imaginários vãos,

No interesse de conquistar somente medalhas

Ao enriquecimento e brilho de minhas mãos...

- Carentes de afago, afeto que o vento espalha,

Mundo do bem, sem o bem é crueldade!

Confesso feliz e no mais puro ato de fé e pasmo

Em Cristo percebi a branca prata do sobrenome

Daquele que é luz, caminho, vida que não falha,

Então, o luzir do ouro sempre será o Seu nome,

De eterno fulgor que sobre o bronze se espelha,

Para dar medalhas a uma palavra "Sinceridade"!

Autor: Valdir Merege Rodrigues

Pinhalão - Paraná

Valdir Merege
Enviado por Valdir Merege em 01/06/2015
Reeditado em 13/02/2017
Código do texto: T5262627
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