INTROSPECTIVAMENTE

Não quero uma vida comum

Não quero uma vida normal

Quero uma vida de sonhos

Incorretamente real

Não quero uma vida medíocre

Não quero uma vida banal

Quero uma vida bem simples

Intrinsecamente natural

Que venham os sorrisos das flores

Dos bosques e virginais

Mas não digam que os amores d’outros tempos,

Hoje são reciprocamente desiguais.

Que venham as tristezas e ardores

Se tua aflição é efêmera como o tolo encanto

Por que te afliges com os dissabores?

Transmita ao menos, um sorriso franco.

Agostinho Oliveira