QUEM ÉS TU?


De ti somos todos reféns
Antes mesmo do sopro da vida
Não sabemos o que há de vir
 
Estás a nos marcar
Vincos na face e na alma
Pelas mãos de Chronos 

Seguirás comigo 
Até o meu último suspiro
E mesmo depois de partir
Ainda a ti pertencerei 

De ti somos todos escravos
Em ti está o oculto e até o indecifrável 
Que só se propaga quando o permites

Ontem te planejei, hoje te preciso
Amanhã, só tu saberás 
Se eu ainda respiro

E afinal, 
Quem serás tu?
Que mesmo sendo abstrato
Todos o tratam como matéria

Tu és infinito para o universo
Mas castiga os mortais
Com a certeza da finitude 
Já revelada mesmo antes
Do primeiro choro

Pois para todos um dia
O pulsar e o ponteiro
Baterão descompassados

Essa é a mais árdua 
Das  batalhas particulares
Até o momento que apenas 
Um continuará a refazer o ciclo
E o outro se estagnará

Ainda buscarei a  resposta?

Não... tarde demais...

***
 



(*(*(   Grato Ao Nobre Poeta -  Pela Bela Interação

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 86331-mini.jpg POETA: Aleixenko

Está em mim e em mais alguém
Está no roto e janota também
Quem és tu? Rei de Jerusalém?
És o Senhor da vida. Amém!