Inquietude

 

INQUIETUDE

 

Minh'alma solitária e peregrina   

                     De Einstein desafia a gravidade,

Sobrevoa mares e colinas

                     Em busca de relativas verdades.

A incerteza que gera a agonia

                     Invade o peito que dói e aperta,

Como o sapato do menino que cresce

                     E como a escuridão que se transforma em dia.

Questionamentos sobre a vida, o amor e tudo

                     Ficam mudos e se perdem

Entre miragens e o nada absoluto.

                     Percorro espaços que não são lugares

São mais ecos, registros que desvendam sentidos

                     Presumem devaneios provendo combinações

Múltiplas absurdas fantasmais – fluindo como fantasias verbais.

                     Sinto uma felicidade inquieta,

Uma alegria externa aos sentimentos,

                     Querendo sempre estar

Em outro lugar e momento.

Mado

Mado
Enviado por Mado em 19/01/2015
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