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“FILOSOFANDO VERSOS”



Este calor de pronto verão,

Que me sufoca de repente,

Querendo tirar-me do sério.

Esta brisa chega de supetão

Desafia o calor e insolente

Oferta-me o suave refrigério.

Nuvem escura na amplidão

Engole o claro e envolvente

Traz o medo com seu mistério

E a vestimenta de escuridão

Que escurece minha mente

Para abalar o meu império.

É apenas parte de uma lição

Ministrada pelo Onipotente

Aos alunos do seu magistério

Que se encontra em aflição.

Sendo eu um ser inteligente,

Porque viver num hemisfério,

De tão desprezível proporção...

Porque me deitar indolente,

Dentro do grande cemitério,

Tendo o poder da criação?

Sendo que no cérebro latente

Cria-se mundos sem puerperio,

E numa anarquia bem silente

Eu posso criar no meu critério

Moldado com a imaginação

Um universo novo e diferente,

Onde até a alma é o mistério

Para esta sua compreensão.

Podendo criar todo o etéreo

Voando sozinho e livremente.

Aliviando este meu coração.
Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 03/11/2014
Reeditado em 09/11/2014
Código do texto: T5021794
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