O começo do amanhã
Hoje vivo o "amanhã"
Ocioso que o tempo passe
Diferente dos tempos de outrora
Onde me via ansioso pra jogar bola
Aquele universo utópico
Em parte bucólico
A ingenuidade sadia
Onde o amor platônico ainda existia
A inexistência dos escrúpulos e convenções sociais
Me faziam mais verdadeiro
Quem dera eu pudesse voltar no tempo
Só pra esquecer o que é dinheiro
A cada outono eu perco um pouco de minha autenticidade
Porque não voltas? Tempos pueris...
Estou cansado de dissimular qualidades
Só pra ser aceito na merda da sociedade.