A ÚLTIMA PAISAGEM

Caminho descalço entre espinhos,

As pedras quentes já perderam

Sem calor e o ninho da vida

Pérfida hoje é vento do passado.

As roupas são leves como brisa

Suave que vagueia sobre girassóis

Divinos, revestido por palavras e fé

Sigo sem medo de tropeçar.

As mãos que procuravam refúgio

E amparo nas carnes impuras

Hoje reconhece a mansidão

da energia infinita.

Fernando Matos

Poeta Pernambucano

Fernando Matos
Enviado por Fernando Matos em 05/03/2014
Código do texto: T4716013
Classificação de conteúdo: seguro