Semente de ódio

Eis-me em um semblante concupiscente.

Guardo problemas sério com o ódio.

O ódio, não é contido dentro de mim.

É esparso, como em um fenômeno raro.

O ódio, faz de mim fazer o contrário;

Faz de mim perdoar o imperdoável.

Ah, maldito ódio!

E quando mais te preciso, cadê você?

Contudo, não ainda é o mais grave!

Há mais problemas dentro de mim.

Como dos quais me fizeste esquecer o amor...

O ódio, lavrou em minh'alma sementes

de miasmas da neutralidade; não há folhagem

verdejante, rebentos de esperança, nem nada.

E no solo já abatido da inimizade, uma floresta

negra e inóspita ao pouso dos corvos, nasce,

Vil, como ervas daninhas resistente ao solo dos desertos

(sou a parte do minério estéril!)

Aquém nunca amei ninguém senão a mim,

bem como penso que nunca me amaram".

Talvez,

"uma semente de ódio

seja o mais necessário."

Poesia Tofilliana
Enviado por Poesia Tofilliana em 19/02/2014
Reeditado em 31/05/2014
Código do texto: T4697574
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