Semente de ódio
Eis-me em um semblante concupiscente.
Guardo problemas sério com o ódio.
O ódio, não é contido dentro de mim.
É esparso, como em um fenômeno raro.
O ódio, faz de mim fazer o contrário;
Faz de mim perdoar o imperdoável.
Ah, maldito ódio!
E quando mais te preciso, cadê você?
Contudo, não ainda é o mais grave!
Há mais problemas dentro de mim.
Como dos quais me fizeste esquecer o amor...
O ódio, lavrou em minh'alma sementes
de miasmas da neutralidade; não há folhagem
verdejante, rebentos de esperança, nem nada.
E no solo já abatido da inimizade, uma floresta
negra e inóspita ao pouso dos corvos, nasce,
Vil, como ervas daninhas resistente ao solo dos desertos
(sou a parte do minério estéril!)
Aquém nunca amei ninguém senão a mim,
bem como penso que nunca me amaram".
Talvez,
"uma semente de ódio
seja o mais necessário."